Poema Imagético feito na época em que estudei o movimento concretista, em especial a tríade paulistana formada pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Remete à idéia de Louis Pasteur de que, na natureza, nada se cria, tudo se transforma; estabelecendo assim um paralelo metalinguístico em relação à criação poética. Do problema, vem a urgência do poema, transmutada como se fosse por uma ventania.
Ao final de tudo, só nos resta ser pó.