Quantos rios correm nos lençóis
E deságuam, emaranhados entre nós?
Só rio em seu sossego
Sonho afogado em beijos
Navego em seu corpo para amar
Como um barco sem vela ou cais onde atracar
Destino incerto, marinheiro sem mar
Não espere da vida mais do que aconteça
Esqueça
Toda água do mundo nunca vai acabar
Antes da primeira chuva cair
Suas lágrimas irão secar
Ardente, nosso leito
Vai derramar desejo
Em ondas nosso amor se espalhará
Letra de Pedro Paula e Marcos Gabriel Lisboa
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