Poema Imagético feito na época em que estudei o movimento concretista, em especial a tríade paulistana formada pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Remete à idéia de Louis Pasteur de que, na natureza, nada se cria, tudo se transforma; estabelecendo assim um paralelo metalinguístico em relação à criação poética. Do problema, vem a urgência do poema, transmutada como se fosse por uma ventania.
Ao final de tudo, só nos resta ser pó.
4 comentários:
Sempre gostei desse....
Objetivo, direto... e amplo
enfim concreto.
De fato remete uma cientificação da passagem bíblica, viemos do pó e ao pó retornaremos.... a lei da conservação de massa, de Lavoisier, que só explica mesmo o ciclo da vida, mostrado de forma tão bela no Rei Leão.
problemas são só poeira suspensa enquanto caminhamos. Quando estamos lá na frente e ilhamos para trás são até engraçados.
Você captou tão bem a essência, e eu estou tão viciado em mídias sociais, que fiquei procurando o botão de curtir pra clicar em seu comentário!
Ainda não havia visto esse, e o que mais me chama a atenção é do "problema" nascer "poema".
Não é necesariamente uma coisa otimista visto que um poema pode ser depressivo, de escárnio e até suicida. Se trata de brotar arte do que aflige. Algo que, diferentemente do problema, deve perdurar.
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